terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Paulistano sofre!

Ao longo dos tempos vivo repetindo estas duas palavras: paulistano sofre. A matemática para isso é simples, calcada na lei de murphy: Não que eu seja uma pessoa pessimista, longe disso. Meu copo costuma transbordar. Só que nessa megalópole caótica, às vezes parece que tudo acontece da pior maneira e no pior momento, como por exemplo:

  • Dilúvios: o relógio marca 16h30. Não importa onde você se encontra. Basta olhar para o céu e ver as nuvens carregadas se aproximando. De repente o dia vira noite. Lá pelas 17h o mundo desaba. Justo no fim do expediente, no horário do rush...! Hoje fomos presenteados com uma chuva desta. Só sendo muito sagaz (como eu, modéstia à parte) para encontrar caminhos alternativos e percorrer 13 km em 50 minutos). E não adianta negar. É sempre assim! 
  • Finais de semana, férias e feriados (parte 1): farofada na Imigrantes (e nas outras estradas também!). Já não bastasse o trânsito infernal de cada dia, quando resolvemos relaxar e curtir um final de semana agradável, nos deparamos com o nosso velho conhecido congestionamento. Que sina é essa?!
  • Finais de semana, férias e feriados (parte 2): depois de encarar aquela estrada cheia, tipo São Paulo - Guarujá em quatro (infinitas) horas, chegamos pilhados para pegar aquele bronze. Aí, logicamente o que acontece? O tempo vira! Claro, né. Paulistano merece trabalhar que nem um camelo, enfrentar trânsitos homéricos e se conformar em passar a tarde com a companhia do Luciano Huck durante o seu tão esperado final de semana no litoral.
  • Finais de semana, férias e feriados (parte 3): e quem fica em São Paulo se fode igualmente. Se o tempo está ruim nada melhor que um rolê no shopping center. Afinal, a gente tem que pegar fila para estacionar, para ir ao cinema, para comer um breguinight... Só para não perder o costume, né!
  • Segunda-feira: final de semana de chuva e estresse. São Pedro, nosso velho camarada, resolve dar aquela ajudinha! Tchãnam! Aparece aquele sol lascado, sinônimo de pizza na camisa, catinga no busão e bronzeado-escritório. E assim vai até quinta, ou sexta à tarde. 
Bem que eu gostaria de fazer algum estudo sério sobre essa nuvem negra que paira sobre nossas cabecinhas. Os fenômenos meteorológicos são muito ingratos com os paulistanos no decorrer do ano. Isso é normal. Mas não deveria ser! E além de tudo tem esse aglomerado de gente que cruzamos em todas as horas e em todos os lugares. Isso rendeu nomes carinhosos para a cidade como "Hellcity" e "Babilônia". E é por isso que eu falo, paulistano sofre! Também não posso esquecer da outra frase que faz parte do meu repertório: eu amo e odeio São Paulo. Já mostrei alguns motivos para odiar essa cidade. Num próximo post eu explico porque eu amo São Paulo - principalmente à noite, período em que a cidade fica muito mais viável.

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