Não tive a oportunidade de degustá-lo com com o ex. Na verdade passei esse um ano e sete meses esperando o momento e a companhia ideais para abrir a garrafa. Até que...
Até que eu me dei conta: estou sozinha (pela terceira semana consecutiva - um milagre!) em casa, em pleno sábado à noite. Está quente. Não tem cerveja. Vodka não vira. Faz tanto tempo que eu não bebo um sakê (e olha que eu gostava de virar uma dose diária do meu destilado nipo-brasileiro)... É, sakê japonês, chegou a sua hora! Aí eu me dei conta do valor que eu tanto preconizei neste último um ano e meio: a minha companhia é a melhor de todas! Ano passado esse era o meu lema para as minhas famosas baladas by myself, à la livre, leve e solta, sem testemunhas.
Só que agora mudou. Não sinto mais coceirinhas ao ficar sábado à noite em casa (também não falo que isso me deixa radiante. Não, não deixa). Mas me sinto confortável e feliz o suficiente para abrir aquela garrafa de sakê, que há tanto tempo estava reservada para uma ocasião especial. Eu sou a minha ocasião especial. Eu faço a minha ocasião ser especial. E agora compartilho - o penúltimo gole da terceira dose - em palavras o meu momento Ada-sakê-teclado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qual é a sua ideia?