terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Dança do ventre: a última aula do ano

Hoje eu tive a última aula de dança do ventre do ano. Talvez tenha sido a mais legal. Não foi apenas uma aula com música, técnica, coreografia etc. Essa foi especial. Usamos os trajes. Matamos a sede com Chandon Passion (a melhor!). Dançamos a luz de velas. Fizemos um ritual para queimar tudo aquilo que nos impede de dançar, seja na dança propriamente dita, seja na dança da vida. Esse ritual foi muito bem-vindo. Não vou contar qual é a característica que me incomoda e, às vezes, me impede de progredir na vida. Na real já faz muito tempo que eu convivo e batalho contra ela a cada dia. 


Após queimarmos tudo aquilo que a gente pretende superar e deixar para trás junto com o ano que se passou, nós simplesmente dançamos livremente. Cada uma com sua expressão, com sua vontade, com o seu corpo, seus movimentos. Essa foi uma das poucas vezes que eu senti na própria pele aquilo que a profa. Ana vive repetindo: "ser sensual é ser natural"


Antes de mais nada, a verdadeira sensualidade da mulher reside dentro dela mesma. Não significa sair por aí exibindo seus atributos físicos, vulgarizando e denegrindo a essência feminina, que a tanto custo lutamos para ser preservada. 


Sensualidade é uma energia forte que vem de dentro de nós mesmos. Não importa se somos bonitos, gordos ou magros. Fiquei muito feliz e satisfeita comigo mesma ao me observar dançando no espelho. A delicadeza dos gestos somada à intensidade dos movimentos... Bonito de se ver - e mais bonito ainda de se fazer. É uma espécie de presente para a auto-estima. Toda mulher que se preze deveria explorar melhor a sua sensualidade... a sua naturalidade!


A dança do ventre foi um dos presentes que eu ganhei este ano. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma. Ainda estou longe de ser uma bailarina. Tenho muito chão para pisar. Não importa. Quando você faz algo que gosta, você faz bem feito! Apenas permita-se! :)

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