24 de dezembro de 2010. Quase cinco da manhã. Mochilão (e bota "ão" nele) fechado. Tudo pronto para Bahia. Eu difícil imaginar que eu estou prestes a realizar um sonho: passar meu reveillon com meus amigos num festival! Que tesão! Bora com a cara e a coragem. Essa trip promete!
Gostaria de ter feito uma retrospectiva aqui do meu 2010 - que foi um dos melhores e mais intensos anos da minha vida.
Bom, o taxi chegou.
Até mais, blog!
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Dança do ventre: a última aula do ano
Hoje eu tive a última aula de dança do ventre do ano. Talvez tenha sido a mais legal. Não foi apenas uma aula com música, técnica, coreografia etc. Essa foi especial. Usamos os trajes. Matamos a sede com Chandon Passion (a melhor!). Dançamos a luz de velas. Fizemos um ritual para queimar tudo aquilo que nos impede de dançar, seja na dança propriamente dita, seja na dança da vida. Esse ritual foi muito bem-vindo. Não vou contar qual é a característica que me incomoda e, às vezes, me impede de progredir na vida. Na real já faz muito tempo que eu convivo e batalho contra ela a cada dia.
Após queimarmos tudo aquilo que a gente pretende superar e deixar para trás junto com o ano que se passou, nós simplesmente dançamos livremente. Cada uma com sua expressão, com sua vontade, com o seu corpo, seus movimentos. Essa foi uma das poucas vezes que eu senti na própria pele aquilo que a profa. Ana vive repetindo: "ser sensual é ser natural".
Antes de mais nada, a verdadeira sensualidade da mulher reside dentro dela mesma. Não significa sair por aí exibindo seus atributos físicos, vulgarizando e denegrindo a essência feminina, que a tanto custo lutamos para ser preservada.
Sensualidade é uma energia forte que vem de dentro de nós mesmos. Não importa se somos bonitos, gordos ou magros. Fiquei muito feliz e satisfeita comigo mesma ao me observar dançando no espelho. A delicadeza dos gestos somada à intensidade dos movimentos... Bonito de se ver - e mais bonito ainda de se fazer. É uma espécie de presente para a auto-estima. Toda mulher que se preze deveria explorar melhor a sua sensualidade... a sua naturalidade!
A dança do ventre foi um dos presentes que eu ganhei este ano. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma. Ainda estou longe de ser uma bailarina. Tenho muito chão para pisar. Não importa. Quando você faz algo que gosta, você faz bem feito! Apenas permita-se! :)
Após queimarmos tudo aquilo que a gente pretende superar e deixar para trás junto com o ano que se passou, nós simplesmente dançamos livremente. Cada uma com sua expressão, com sua vontade, com o seu corpo, seus movimentos. Essa foi uma das poucas vezes que eu senti na própria pele aquilo que a profa. Ana vive repetindo: "ser sensual é ser natural".
Antes de mais nada, a verdadeira sensualidade da mulher reside dentro dela mesma. Não significa sair por aí exibindo seus atributos físicos, vulgarizando e denegrindo a essência feminina, que a tanto custo lutamos para ser preservada.
Sensualidade é uma energia forte que vem de dentro de nós mesmos. Não importa se somos bonitos, gordos ou magros. Fiquei muito feliz e satisfeita comigo mesma ao me observar dançando no espelho. A delicadeza dos gestos somada à intensidade dos movimentos... Bonito de se ver - e mais bonito ainda de se fazer. É uma espécie de presente para a auto-estima. Toda mulher que se preze deveria explorar melhor a sua sensualidade... a sua naturalidade!
A dança do ventre foi um dos presentes que eu ganhei este ano. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma. Ainda estou longe de ser uma bailarina. Tenho muito chão para pisar. Não importa. Quando você faz algo que gosta, você faz bem feito! Apenas permita-se! :)
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
?¿? de domingo à noite
Sono. Insônia. Fome. Enjôo. Alegria. Melancolia. Madrugada gostosa. Dia chato. Vontade de ir. Receio de partir. Detalhes animadores. Feeling estranho.
É, a vida é feita de paradoxos e controversas. Quando você acha que tem certeza sobre algo o jogo muda. Chega a vida e te mostra não uma, mas como algumas incertezas. Na realidade nem eu estou lá muito certa sobre o porque de estar escrevendo tudo isso.
Eu simplesmente senti. Pressenti. Tem alguma coisa de errado no ar. Espero que o meu sexto sentido não esteja apurado. Que seja apenas mais um domingo à noite. E que o próximo certamente (certamente?!) será sem conflitos existenciais.
É, a vida é feita de paradoxos e controversas. Quando você acha que tem certeza sobre algo o jogo muda. Chega a vida e te mostra não uma, mas como algumas incertezas. Na realidade nem eu estou lá muito certa sobre o porque de estar escrevendo tudo isso.
Eu simplesmente senti. Pressenti. Tem alguma coisa de errado no ar. Espero que o meu sexto sentido não esteja apurado. Que seja apenas mais um domingo à noite. E que o próximo certamente (certamente?!) será sem conflitos existenciais.
"All of our life we'll wait for the answer
and the question is why
No one knows if there'll be an answer
While we're morphing thru time"
While we're morphing thru time"
Enigma
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Paulistano sofre!
Ao longo dos tempos vivo repetindo estas duas palavras: paulistano sofre. A matemática para isso é simples, calcada na lei de murphy: Não que eu seja uma pessoa pessimista, longe disso. Meu copo costuma transbordar. Só que nessa megalópole caótica, às vezes parece que tudo acontece da pior maneira e no pior momento, como por exemplo:
- Dilúvios: o relógio marca 16h30. Não importa onde você se encontra. Basta olhar para o céu e ver as nuvens carregadas se aproximando. De repente o dia vira noite. Lá pelas 17h o mundo desaba. Justo no fim do expediente, no horário do rush...! Hoje fomos presenteados com uma chuva desta. Só sendo muito sagaz (como eu, modéstia à parte) para encontrar caminhos alternativos e percorrer 13 km em 50 minutos). E não adianta negar. É sempre assim!
- Finais de semana, férias e feriados (parte 1): farofada na Imigrantes (e nas outras estradas também!). Já não bastasse o trânsito infernal de cada dia, quando resolvemos relaxar e curtir um final de semana agradável, nos deparamos com o nosso velho conhecido congestionamento. Que sina é essa?!
- Finais de semana, férias e feriados (parte 2): depois de encarar aquela estrada cheia, tipo São Paulo - Guarujá em quatro (infinitas) horas, chegamos pilhados para pegar aquele bronze. Aí, logicamente o que acontece? O tempo vira! Claro, né. Paulistano merece trabalhar que nem um camelo, enfrentar trânsitos homéricos e se conformar em passar a tarde com a companhia do Luciano Huck durante o seu tão esperado final de semana no litoral.
- Finais de semana, férias e feriados (parte 3): e quem fica em São Paulo se fode igualmente. Se o tempo está ruim nada melhor que um rolê no shopping center. Afinal, a gente tem que pegar fila para estacionar, para ir ao cinema, para comer um breguinight... Só para não perder o costume, né!
- Segunda-feira: final de semana de chuva e estresse. São Pedro, nosso velho camarada, resolve dar aquela ajudinha! Tchãnam! Aparece aquele sol lascado, sinônimo de pizza na camisa, catinga no busão e bronzeado-escritório. E assim vai até quinta, ou sexta à tarde.
Bem que eu gostaria de fazer algum estudo sério sobre essa nuvem negra que paira sobre nossas cabecinhas. Os fenômenos meteorológicos são muito ingratos com os paulistanos no decorrer do ano. Isso é normal. Mas não deveria ser! E além de tudo tem esse aglomerado de gente que cruzamos em todas as horas e em todos os lugares. Isso rendeu nomes carinhosos para a cidade como "Hellcity" e "Babilônia". E é por isso que eu falo, paulistano sofre! Também não posso esquecer da outra frase que faz parte do meu repertório: eu amo e odeio São Paulo. Já mostrei alguns motivos para odiar essa cidade. Num próximo post eu explico porque eu amo São Paulo - principalmente à noite, período em que a cidade fica muito mais viável.
domingo, 12 de dezembro de 2010
O sakê
Estou no penúltimo gole do segundo copo (quadrado) de sakê. Não, não é o Azuma. É um original do Japão. Presentinho que meu ex me deu, mais precisamente em maio de 2009.
Não tive a oportunidade de degustá-lo com com o ex. Na verdade passei esse um ano e sete meses esperando o momento e a companhia ideais para abrir a garrafa. Até que...
Até que eu me dei conta: estou sozinha (pela terceira semana consecutiva - um milagre!) em casa, em pleno sábado à noite. Está quente. Não tem cerveja. Vodka não vira. Faz tanto tempo que eu não bebo um sakê (e olha que eu gostava de virar uma dose diária do meu destilado nipo-brasileiro)... É, sakê japonês, chegou a sua hora! Aí eu me dei conta do valor que eu tanto preconizei neste último um ano e meio: a minha companhia é a melhor de todas! Ano passado esse era o meu lema para as minhas famosas baladas by myself, à la livre, leve e solta, sem testemunhas.
Só que agora mudou. Não sinto mais coceirinhas ao ficar sábado à noite em casa (também não falo que isso me deixa radiante. Não, não deixa). Mas me sinto confortável e feliz o suficiente para abrir aquela garrafa de sakê, que há tanto tempo estava reservada para uma ocasião especial. Eu sou a minha ocasião especial. Eu faço a minha ocasião ser especial. E agora compartilho - o penúltimo gole da terceira dose - em palavras o meu momento Ada-sakê-teclado.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Como tudo começou
Uma jornalista que se preze merece ter um blog. Uma mulher sem terapia merece ter um blog. Uma mente inspirada 24 hora por dia merece ter um blog. Uma estudante de veterinária que não pratica o jornalismo assiduamente merece ter um blog. Em suma, eu mereço ter um blog!
Confesso, já tentei. Com a falta de tempo, interesse ou seja lá o que for, dei cabo na tentativa de expressar minhas observações cotidianas. Aí fode, né! Sem atualizações desanima, desmotiva, beijinho beijinho, plau plau!
O que foi está feito. Agora o que importa é isso: mil idéias e uma cabeça! Um espaço para eu expôr e escrever sobre o que eu bem entender. Já que o twitter me restringe a 140 caracteres e o facebook... Bem, nem meu facebook nem meus contatos suportariam as minhas viagens.
1, 2, 3... Valendo!
Confesso, já tentei. Com a falta de tempo, interesse ou seja lá o que for, dei cabo na tentativa de expressar minhas observações cotidianas. Aí fode, né! Sem atualizações desanima, desmotiva, beijinho beijinho, plau plau!
O que foi está feito. Agora o que importa é isso: mil idéias e uma cabeça! Um espaço para eu expôr e escrever sobre o que eu bem entender. Já que o twitter me restringe a 140 caracteres e o facebook... Bem, nem meu facebook nem meus contatos suportariam as minhas viagens.
1, 2, 3... Valendo!
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