domingo, 20 de março de 2011

Ch-ch-ch-Changes!

Já faz um tempo que ando pensando sobre uma coisa. Da mesma forma que eu tomei fôlego e escrevi a minha breve retrospectiva de 2010, sinto uma enorme vontade de escrever sobre 2011: o primeiro trimestre. 


A palavra que define todo esse período é crescimento


A Ada de ontem não é a mesma Ada de hoje. E também não será a mesma de amanhã. Tudo o que é estático é cômodo. E tudo que é cômodo não progride. Não muda. Nem pra melhor e nem pra pior. Simplesmente continua sendo o que é. Perdura sua existência com velhos hábitos. Afinal, é cômodo! É fácil. Sem ônus nem bônus.


Crescer às vezes dói. Ainda mais quando as suas falhas e defeitos são expostos e apontados por outras pessoas. São palavras que machucam num primeiro momento. Mas a dor é necessária. Temos que ter paciência para ouvir, humildade para aceitar, coragem para concordar e força de vontade para mudar. E, neste exato momento, gratidão para compartilhar essas mudanças aqui, com vocês, leitores randômicos e esporádicos. 


Foram golpes brutais no meu ego e na minha vida, que fica até difícil traduzir sentimentos em palavras. Muitas vezes eu chorei. Sofri, doeu mesmo. Não foi fácil descobrir o por quê de uma bad, ainda mais depois de um período tão longo de festa e relativa felicidade. Agora, analisando (como sempre costumo fazer), entendo que os jargões "há males que vem para o bem" ou "Deus escreve reto em linhas tortas" se encaixam perfeitamente na minha vida. E talvez na sua vida também. 


Faz muito, muito tempo que eu não me sinto assim... madura! Muitas vezes falo brincando que estou ficando velha. Não gosto mais de lugares cheios, gente folgada, falta de objetivo, falta de foco. Meu próprio organismo não aceita mais excessos. Nem de comida, nem de bebida, nem de nada que o prejudique. Chega um momento na vida que a gente não quer apenas o melhor para hoje. A gente valoriza o melhor para hoje, para amanhã e para depois. Pois é, estou ficando velha... Como disse um amigo, "velha não! Madura". 


E o melhor de tudo isso é ter a consciência de que estou mudando. Não por um motivo nem por um alguém. Faço isso por mim. Tenho a certeza de que mudar vale a pena! Me sinto equilibrada, em paz, serena e feliz. 


Serei para sempre grata a essa pessoa, tão especial, que desencadeou todo esse processo na minha vida. Obrigada! :)

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