domingo, 22 de janeiro de 2012

Mil ideias, uma cabeça e nenhuma palavra. Até agora!

O final do ano foi uma loucura. Eu mal percebi e o ano acabou. Muitas coisas mudaram por aqui. E o melhor: eu voltei a ser quem eu era. 2011 foi o ano "parênteses". Foi o ano da pesada, da porrada, do ou vai ou racha. Parar de escrever foi inevitável no meio de tantos acontecimentos.

Faço questão de deixar registrado um sonho que se realizou: fui ao Universo Paralello. Isso foi algo que sempre desejei e, por questões técnicas e emocionais, tive que reprimir este sonho durante o ano todo. 

Ao mesmo tempo que realizei o meu sonho eu estive no mesmo com o meu pior pesadelo: a pessoa responsável pelo meu sofrimento de 2011 (é horrível você responsabilizar alguém pela sua infelicidade. Claro, tive a minha parcela de culpa - insisti em algo que eu sabia que não daria certo. Taurina, cabeça dura, né?). 

"Ninguém nasce forte. A vida ensina a gente ser". 
E foi justamente no meu Paraíso Paralello que, após uma boa dose de sofrimento, eu fiquei forte. Eu consegui matar (mentalmente) quem quase me matou (emocionalmente). Descobri isso há pouco tempo. Uma pessoa só morre para nós a partir do momento que o sentimento predominante é a indiferença. Não existe mais raiva, rancor, ressentimento, mágoas... Não existe carinho, desejo, vontade, atração. Não existe nada. Olho uma foto, relembro um fato, leio um e-mail... Não sinto nada. É tudo tão vago,  ficou tão longe, é tão... insignificante.

Ninguém falou que seria fácil. De fato não foi. Mais uma vez aprendi na base da porrada. Dói, não nego. Mas finalmente eu sinto o gostinho da minha liberdade - sem amarras emocionais. Voltei a ser feliz, mesmo estando só a maior parte do tempo. Aliás, como é bom ficar só, viver unica e exclusivamente para as minhas próprias vontades. Egoísmo? Quem sabe. Viva quase um ano de sua vida realizando as vontades de outro alguém e, ao mesmo tempo reprimindo seus próprios desejos. Eu não só devo como mereço ser egoísta neste exato momento. 

Se não penso mais, então por quê escrevo?
Mentalizei uma missão: ajudar e abrir os olhos de quem busca a luz no fim do túnel. Apesar de ter pouco ibope, o meu blog pode ser acessado por todos. Não pretendo ser a tábua de salvação de ninguém. Quero apenas relatar alguns episódios que vivi. Se alguém se identificar com isso e se sentir um pouco mais aliviado já está valendo a pena. Para certas coisas não adiantam conselhos. Nem mãe, nem terapeuta e nem o Papa resolvem. Tem que sentir na pele pra aprender. É o famoso "toma, trouxa!".

Espero que 2012 me traga mais inspirações. E que o próximo post seja em breve! Alegria, saúde, paz, sucesso... Ah, vai na fé, pensa positivo que tudo dá certo! Sempre dá! =)